Em 1981, sem ter até aí editado qualquer música, participa no programa de televisão de Júlio Isidro, O Passeio dos Alegres. A sua música e o seu estilo próprio e inconfundível fizeram com que depressa alcançasse uma fama razoável.
Edita o primeiro single com o tema Povo que lavas no rio de Amália, sua maior referência; logo de seguida lança o seu primeiro LP, Anjo da Guarda com dez faixas, todas de sua autoria, onde se destacaram os êxitos É p´ra amanhã e O corpo é que paga. Em 1984 lança o seu segundo trabalho, intitulado Dar e receber. Quando "Dar E Receber " é editado, já António Variações se encontra internado no Hospital Pulido Valente devido a um problema brônquico-asmático. É já no hospital que ouvirá pela primeira vez na rádio as músicas de promoção do disco. É nesse mesmo ano que morre, a 13 de Junho, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA, especula-se que terá sido a primeira figura pública portuguesa a morrer vítima desta doença.
O seu último concerto foi dado a 22 de Abril de 1984 em Viatodos, aldeia do concelho de Barcelos, num espectáculo do programa das festas da Isabelinha.
Vinte anos após a sua morte, em Dezembro de 2004, é lançado um álbum em sua homenagem, com canções da sua autoria que nunca tinham sido editadas; sete conhecidos músicos portugueses formaram a banda Humanos, e gravaram 12 músicas seleccionadas de um conjunto de cassetes "perdidas" no património de Variações administrado pelo irmão, Jaime Ribeiro.
Discografia
- 1982 - Povo que lavas no rio/Estou além [single]
- 1983 - Anjo da guarda [album]
- 1983 - É p'ra amanhã.../Quando fala um português... [single]
- 1984 - Dar & receber [album]
- 1997 - Canção de engate [single]
- 1997 - O melhor de António Variações [compilação]
- 1997 - ...O corpo é que paga/É p'ra amanhã... (remistura de Nuno Miguel) [single]
- 1998 - Anjo da guarda [remasterizado, inclui faixa extra "Povo que lavas no rio"]
- 1998 - Minha cara sem fronteiras-entre Braga e Nova Iorque [single]
- 2000 - Dar & receber [remasterizado, inclui três versões (duas remisturas) do inédito "Minha cara sem fronteiras"]
- 2006 - A história de António Variações - entre Braga e Nova Iorque [compilação]
Boa música portuguesa... com certeza! :)
ResponderEliminarEste homem deixou-nos grandes músicas que ainda hoje têm muito valor, sem dúvida melhor que esta pimbalhada que anda por aqui. Se ele ainda fosse vivo, a música portuguesa seria muito melhor, porque ele colocaria a fasquia bem alta.
ResponderEliminarCá entre nós, eu considero o Variações o Elvis português, foi ele que revolucionou a música em Portugal, se não fosse ele ainda só ouvíamos fado e pouco mais...
ResponderEliminarBoa comparação. :)
ResponderEliminarEle e o Zeca Afonso deixaram marcas tão profundas na música portuguesa que ainda hoje há quem cante as músicas deles.