Começou como emblema Britânico do movimento anti-nuclear, mas tornou-se um símbolo internacional da paz e sem dúvida, o símbolo de protesto mais usado no mundo.
O símbolo foi projectado em 21 de Fevereiro de 1958 pelo inglês, Gerald Holtom, artista, designer comercial e ex-combatente da II Guerra Mundial. Holtam foi contratado pela CDN (Code of Nuclear Disarmament) para projectar um símbolo para ser utilizado numa manifestação à Catedral de Canterburry em protesto contra o “Atomic Weapons Research Establishment” em Aldermaston na Inglaterra.
1958 - Aldermaston na Inglaterra
Ele considerou utilizar um símbolo cristão (como uma cruz), mas acabou decidindo usar as letras do alfabeto de sinalização por bandeiras, sobrepondo as letras N (de “Nuclear”) e D (de “Disarmament”) e colocando um círculo em volta simbolizando o planeta Terra.
Mais tarde, nos anos 60, transformou-se no símbolo para os movimentos contra a guerra no Vietname e passou a ser utilizado pela contracultura da época. Apareceu nas paredes de Praga durante a invasão soviética, no Muro de Berlim, em Sarajevo, nas campas de prisioneiros políticos na Argentina durante o regime militar e em Timor Leste. Hoje é um dos símbolos mais difundidos do mundo.
Holtom explicou que a marca era para ter simbolizado “um ser humano em desespero” com seus braços esticados para baixo como se rendendo. Até sua morte em 1985, Holtom tentou fazer de tudo para que o sinal fosse invertido horizontalmente, pois queria que a “paz fosse celebrada” e não lamentada.
Esboço original do logotipo de Gerald Holtom
O desenho original da CND está alojado no Museu da Paz, no Reino Unido, em Bradford, Inglaterra, onde uma réplica está em exibição pública. Como um símbolo da liberdade, é livre para todos, ninguém precisa pagar ou obter permissão para utilizá-lo.
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