1717 - Início da construção do Convento de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal.
A cerca de 25 quilómetros de Lisboa, constitui-se em um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco. Foi iniciado em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera no caso de a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência. Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.
O trabalho começou a 17 de Novembro de 1717 com um modesto projecto para abrigar 109 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses; D. João e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig (Ludovice) (que estudara na Itália), iniciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas. A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projeto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. A magnifica basílica foi consagrada no 41.º aniversário do rei, em 22 de Outubro de 1730, com festividades de oito dias.
O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. Hoje em dia decorre aqui um projeto para a preservação dos lobos ibéricos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real quando das invasões francesas, em 1807. O mosteiro foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas. Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também em 5 de Outubro de 1910 o último rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.
No palácio pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos, o hospital, com dezasseis cubículos privados de onde os pacientes podiam ver e ouvir missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas. No andar de cima, as sumptuosas salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 m de distância. Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da basílica coberta com uma cúpula. O interior é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas da Escola de Mafra, criada por D. José I em 1754, foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti. A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.
O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia por D. João V, com um total de 57 sinos que pesam mais de 200 toneladas e são considerados os maiores e melhores do mundo.
Actualmente, o único residente do Palácio é um antigo tipógrafo, de nome Gil Mangens. Descendente de uma família de origem francesa, que chegou a Lisboa no século XVIII por altura da construção do Palácio, na pessoa de um gravador de nome Mangens, devotou, à imagem de seu pai e avô, toda a sua vida ao monumento que o acolhe.
1839 - As primeiras representações das primeiras óperas de Verdi
A primeira ópera do compositor italiano Giuseppe Verdi, "Oberto, conde de San Bonifacio" foi apresentada pela primeira vez neste dia, em Milão. A estreia teve lugar no Teatro La Scala, onde Verdi tinha aprendido a sua profissão. "Oberto" foi bem recebida e Verdi foi contratado por Bartolomeo Merelli (empresário do Scala) para escrever e representar mais três óperas. Em 1842, depois de alguns retrocessos pessoais e profissionais, a ópera "Nabucco" fez de Verdi uma celebridade. Depois, compôs até morrer óperas mundialmente conhecidas, como: "Aida", "Rigoletto", "Il Trovatore", "Falstaff", e "La Traviata".
1970 - A invenção do rato
No dia 17 de Novembro de 1970, o inventor norte-americano Douglas Engelbart registou a patente do dispositivo indicador de posição X-Y para um sistema visual, comummente conhecido como rato.
Natural de Orégão, Douglas trabalhou como director de um laboratório, na universidade de Stanford, e o objectivo principal da sua equipa era arranjar uma solução para a interacção entre pessoas e computadores.
Finalmente, nasceu um rato de madeira muito rudimentar que foi evoluindo até se transformar numa das ferramentas mais utilizadas na tecnologia moderna. NNos 40 anos que tem no mercado, já foram vendidas mais de 400 milhões de unidades.
Nasceram:
1906 - Soichiro Honda, fundador da Honda
1942 - Martin Scorsese, diretor de cinema norte-americano
1944 - Danny DeVito, ator norte-americano
1966 - Jeff Buckley, músico e cantor norte-americano
1966 - Sophie Marceau, atriz francesa
1986 - Nani, futebolista português
Outros eventos: