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29 dezembro 2011

Neste dia - 29 de Dezembro

 1864 - É fundado em Lisboa o Diário de Notícias, mais antigo jornal diário português

 Jornal generalista fundado a 29 de dezembro de 1864, em Lisboa, por Thomaz Quintino Antunes e Eduardo Coelho. Este último, para além de dono do quotidiano, era também redator. Num editorial publicado logo no primeiro número explicava que o objetivo do jornal era interessar a todas as classes, ser acessível a todas as bolsas e compreensível a todas as inteligências. O Diário de Notícias, que custava dez réis, propunha-se publicar notícias de todos os dias, de todos os países e de todas as especialidades. Na altura do seu lançamento, optou por não publicar artigos de fundo, nem discutir política e sustentar polémicas. Foi o primeiro jornal de venda ambulante nas ruas e ao fim de seis meses de publicação já tinha cerca de cem vendedores. Nas páginas do DN, designação pela qual também é conhecido, escreveram nomes conceituados como foi o caso de Eça de Queirós. O seu primeiro folhetim foi publicado em 1870 e versava o canal de Suez.

A 26 de fevereiro de 1895, introduziu uma outra novidade ao fazer uma primeira página gráfica da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro alusiva ao Carnaval.
A 7 de fevereiro de 1927, o DN publicou um suplemento que apoiava o movimento para a restauração do regime democrático e quem colaborou neste trabalho acabou por ser alvo de represálias. Um momento marcante da história do jornal aconteceu em 1930, pois em novembro desse ano publicou uma entrevista a Adolf Hitler, feita por António Ferro. Cerca de dez anos depois, no dia 25 de abril de 1940, foi inaugurada com uma grande festa a sede histórica do jornal, situada na Avenida da Liberdade em Lisboa. A seguir à Revolução do 25 de abril de 1974 o jornal foi nacionalizado. 

Ao longo da sua existência, o Diário de Notícias recebeu vários prémios e galardões, dos quais se destacam a medalha da cidade de Lisboa, atribuída por ocasião do centenário do diário, em 1964, e o Prémio Europa, em 1982, por ser o jornal que mais se distinguiu em matérias relativas à integração na Comunidade Económica Europeia. Já em finais do século XX, recebeu várias distinções pelo seu aspeto gráfico, fruto da remodelação apresentada em 1992.

1867 - Abertura do Canal do Suez




No dia 29 de Dezembro de 1867, foi inaugurado o Canal do Suez, uma via artificial de navegação que une o Mediterrâneo ao Mar Vermelho através da Península de Sinai em território egípcio.
Tem 163 quilómetros de comprimento, entre o Porto Saíd no Mediterrâneo e o Suez no Mar Vermelho. O comércio marítimo entre a Europa e a Ásia viveu tempos áureos já que deixou de ser necessário contornar todo o continente africano por mar.
Durante a sua construção foram utilizadas, pela primeira vez, escavadoras. Em pouco mais de dois anos, foram escavados mais de 50 milhões de metros cúbicos, quase 70% do total da obra. Para a sua inauguração oficial em 1869, o compositor italiano Giuseppe Verdi foi incumbido de compor a ópera Aida.


1940 - A pior incursão aérea sobre Londres

Na tarde de 29 de Dezembro de 1940, Londres sofre a maior incursão aérea alemã; A cidade fica totalmente devastada quando as bombas lançadas pelos alemães engolem amplas áreas de Londres.
No dia seguinte, uma fotografia do jornal apresentava a Catedral de São Paulo ilesa, entre fumo e chamas. Esta imagem simbolizou o espírito invencível da capital inglesa e dos seus bombeiros durante a Batalha da Grã-Bretanha.
A capacidade londrina para manter a calma foi essencial para a sobrevivência da Grã-Bretanha, durante os obscuros anos da Segunda Guerra Mundial. O jornalista americano Edward R. Murrow afirmou numa crónica: "Nem uma só vez ouvi dizer que um homem, mulher ou criança tivessem sugerido que a Grã-Bretanha se devia render".

1959 - Inaugurado o Metropolitano de Lisboa

O Metropolitano de Lisboa é o sistema de metropolitano da cidade de Lisboa. Foi inaugurado em 29 de Dezembro de 1959, tornando-se desta forma na primeira rede de metropolitano de Portugal e do mundo lusófono. É constituído por quatro linhas com 52 estações (seis das quais são estações duplas e de correspondência), numa extensão total de 39,6 km.

Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa. A ideia era do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha; este tinha publicado na revista Obras Públicas e Minas uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa. Mais tarde, já na década de 1920, Lanoel d'Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Luque Argenti em 1924, apresentaram os seus projectos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas ambos foram rejeitados.
Após a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal se manteve neutral, a retoma da economia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte impulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma sociedade a 26 de Janeiro de 1948, que tinha como objectivo o estudo da viabilidade técnica e económica de um sistema de transporte público subterrâneo em Lisboa

As obras iniciaram-se a 7 de Agosto de 1955, e quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959, era inaugurado o Metropolitano de Lisboa. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores à Rotunda (actual Marquês de Pombal); aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entre Campos e outro para Sete Rios (actual Jardim Zoológico)


 Nasceram:

1800 - Charles Goodyear, inventor do processo de vulcanização

1965 - Dexter Holland, músico e empresário é membro fundador da banda The Offspring

1972 - Jude Law, ator inglês



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