1603 – O navio português Santa Catarina foi capturado pela Companhia da Índia holandesa
Santa Catarina foi uma nau portuguesa capturada pela Companhia da Índia holandesa em Fevereiro de 1603 ao largo de Singapura. O saque deste navio mercante foi de tal maneira grande que a venda posterior arrecadou o dobro do capital da própria Companhia da Índia. Os holandeses que haviam descoberto as rotas em 1596 graças a Jan Huygen van Linschoten, tentavam apropriar-se de alguma da riqueza para eles, durante a união ibérica e Dinastia Filipina. Este período marcou o fim do monopólio português no oceano Índico.
Na alvorada de 25 de Fevereiro de 1603, 3 navios holandeses sob o comando do Almirante Jakob Van Heemskerk
avistaram a nau ancorada na costa leste de Singapura. Depois de algumas
horas de combate, os holandeses dominaram a tripulação que abdicou
assim das mercadorias e do navio, em troca das próprias vidas. A
mercadoria era particularmente valiosa pois continha vários quilogramas
de almíscar. Estava também repleto de mercadoria vinda da China e do Japão e navegava de Macau para Malaca. O navio foi oficialmente confiscado em Amesterdão a 4 de Setembro de 1604.
1836 – É patenteado o primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt
Um revólver é uma arma de fogo de repetição, de porte individual, normalmente um só cano e com calibres variados. O depósito de cartuchos do revólver é constituído por um tambor ou cilindro giratório com várias câmaras ou culatras onde ficam os cartuchos
(usualmente cinco ou seis). Sistema moderno descende do projeto
desenvolvido por Samuel Colt em 1836. Revolveres são geralmente armas de mão, porém outros tipos de armas podem ser consideradas revólveres também, como alguns rifles, lança-granadas e espingardas.
1869 – Abolida a escravatura em todos os domínios portugueses
A escravatura é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.
Na época anterior à formação de Portugal como reino existe registo da
prática de escravatura pelos Romanos, pelos Visigodos e durante o
Al-Andaluz a escravidão dos cristãos capturados e dos Saqaliba. Depois da independência de Portugal tem-se conhecimento de ataques de piratas normandos a vilas costeiras, das razias que Piratas da Barbária
faziam entre a população costeira e das ilhas. As vilas ficavam
geralmente desertas e a população era vendida no mercado de escravos do
norte de África. Os prisioneiros de guerra capturados
na península tornavam-se escravos. Só em 6 de julho de 1810 com a
assinatura do primeiro tratado luso-argelino de tréguas e resgate,
confirmado em 1813, com a assinatura do Tratado de Paz, acabou a razia
nas vilas costeiras de Portugal e captura de portugueses para a
escravatura no norte de África.
No Século XIX,
em 1836, o tráfico de escravos foi abolido em todo o Império. Os
primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de
1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25
de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.
1961 – É assinado o contrato para a construção da Ponte sobre o Tejo
A Ponte 25 de Abril (anteriormente conhecida como Ponte Salazar) é uma ponte suspensa rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o estuário do rio Tejo na parte final e mais estreita — o designado gargalo do Tejo.
Em 1958, os governantes portugueses decidiram oficialmente a construção de uma ponte. A concessão foi liderada por José Estevão do Canto Moniz que foi o responsável pela abertura de um concurso público
internacional, para que fossem apresentadas propostas para a
construção. Após a apresentação de quatro propostas, a obra foi adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company a 25 de Fevereiro de 1961, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.
A 5 de Novembro de 1962
iniciaram-se os trabalhos de construção. Menos de quatro anos após o
início destes, ou seja, passados 45 meses, a ponte sobre o Tejo foi
inaugurada (seis meses antes do prazo previsto), cerimónia que decorreu
no dia 6 de Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença das mais altas individualidades portuguesas, entre as quais se destacou o Presidente da República, Almirante Américo de Deus Rodrigues Tomás, o Presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, passando a ser chamada Ponte Salazar (ainda que a sua designação legal se mantivesse como sendo Ponte Sobre o Tejo), em honra ao Presidente do Conselho.
O seu custo rondou, preço à época da sua construção, o valor de dois
milhões e duzentos mil contos, o que corresponde, sem ajustes à
inflação, a perto de 11 milhões de euros.
Nasceram:
1855 – Cesário Verde, poeta português (m. 1886)
1891 – Alfredo Marceneiro, fadista português (m. 1982)
1943 - George Harrison, cantor e músico britânico, dos Beatles (m. 2001)
1944 - António Damásio, neurologista e neurocientista português
1953 – José María Aznar, político espanhol
1961 – Chris Pitman, músico norte-americano (Guns N' Roses)
1962 – Nuno Homem de Sá, ator português
1964 - José Albano Mota, treinador português de futebol
1981 - Park Ji-Sung, futebolista sul-coreano
1984 - João Pereira, futebolista português
1986 - Carlos Saleiro, futebolista português
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