A Vénus de Milo é uma estátua da Grécia Antiga pertencente ao acervo do Museu do Louvre, situado em Paris, França.
A história de sua descoberta em 1820 na ilha de Milo, então parte do Império Otomano,
e a forma como perdeu os braços, foram narradas pelas fontes primitivas
em versões contraditórias que nunca puderam ser de todo esclarecidas,
mas depois de sua aquisição pela França foi imediatamente exposta no
Louvre, oficialmente como uma obra-prima da prestigiosa geração clássica e atribuída ao círculo de Praxíteles,
tornando-se uma celebridade instantânea e um motivo de orgulho
nacionalista. Mas logo se criou uma polémica, pois segundo alguns
eruditos havia evidências para se acreditar que de fato fora produzida
no período helenístico,
na época desprezado como uma fase decadente na tradição artística
grega, e esta possibilidade não interessava politicamente ao governo
francês. O debate se estendeu por muito tempo, mas mesmo assim seu valor
estético
não foi posto em séria dúvida, sendo elogiada em altos termos por
muitos artistas e intelectuais e mesmo pelo público leigo. Foi copiada
muitas vezes e divulgada em gravuras e outros meios de larga circulação ao longo de todo o século XIX.
Como poucas obras da Antiguidade, a Vênus de Milo sobreviveu relativamente incólume à crítica romântica e modernista, vendo sua fama crescer de modo contínuo. Têm sido objeto de muitos estudos especializados e adquiriu o status de ícone popular, reproduzida vezes incontáveis como estatueta, em estampas, filmes, literatura, souvenirs
turísticos e outros itens para o consumo de massa. É hoje uma das
estátuas antigas mais conhecidas do mundo. Sua autoria e datação
permanecem controversas, mas formou-se um consenso de que seja realmente
uma obra helenística que, no entanto, recupera elementos clássicos, e
às vezes é atribuída a Alexandros de Antióquia. Apesar de modernamente ser descrita como uma representação de Vênus, deusa da beleza e do amor, tampouco essa identificação é absolutamente segura.
1320 - Rei Pedro I de Portugal, "o justiceiro" (m. 1367)
1605 - Rei Filipe IV de Espanha, III de Portugal (m. 1665)
1938 - Kofi Annan, ex-secretário-geral das Nações Unidas e Prémio Nobel da Paz
1962 - Izzy Stradlin', ex-guitarrista do Guns n' Roses
1969 - Dulce Pontes, cantora portuguesa
1972 - Paul Gray, baixista da banda de new-metal Slipknot (m. 2010)
Outros eventos:
- Dia Mundial da Astronomia
- Dia Mundial do Combate ao Cancro
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