
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.
O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social. Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou sendo o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.
1993 - Centro Cultural de Belém abriu ao público
O Centro Cultural de Belém localiza-se na praça do Império, freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal. Foi concebido originalmente para acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente para desenvolver actividade cultural. Abriu como centro cultural e de conferências em 1993, destacando-se no seu programa a música, artes teatrais e fotografia. Tem também um museu de design com uma colecção de peças datadas de 1937 até aos nossos dias. Na sua curta e conturbada existência, o museu de design encerrou definitivamente, no dia 31 de Agosto de 2006, mas, através do Serviço Educativo e mediante marcação prévia, é possível realizar visitas e ateliers a grupos organizados. Durante o fim de semana realizam-se visitas guiadas gerais, temáticas, ciclos de conferências, debates e actividades para famílias. Com vista para os jardins de relvados geométricos e oliveiras, do seu restaurante e cafetaria, pode apreciar-se o cais e o rio Tejo, ali tão perto. Aos fins de semana Centro Cultural de Belém, enche-se de visitantes, que para além dos programas culturais habituais que oferece, podem usufruir da presença de artistas de rua, actores, e outras manifestações públicas de arte, performances, etc. Alberga desde Junho de 2007 o Museu Colecção Berardo. Até 31 de Janeiro de 2010, a exposição "Amália Coração Independente" esteve presente neste monumento, em conjunto com o Museu da Electricidade. As 1ªas exposições do CCB abriram a 10 de Junho de 1993: Sebastião Salgado e "Trabalho" no âmbito do Mês da Fotografia (EXPRESSO/Revista, de 19 Junho 1993, “O fim de século como epopeia”), "O Triunfo do Barroco", vindo da Europália'91, arquitecto Nuno Mateus - ARX Portugal e instalações de esculturas de Alberto Carneiro e Rui Chafes.
O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social. Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou sendo o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.
1944 - Inauguração do Estádio Nacional do Jamor
Inaugurado a 10 de Junho de 1944, o Estádio Nacional foi uma criação do Estado Novo, que procurava com este novo recinto não só a promoção da prática do desporto, mas também a criação de um espaço para manifestações públicas inspiradas nos princípios políticos vigentes.
Para que o projecto do ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, fosse uma realidade, foram consultados diversos arquitectos, entre os quais, Francisco Caldeira Cabral, Konrad Wiesner, Jorge Segurado e Miguel Jacobetty Rosa. A este último é apontada a “paternidade” do projecto do Estádio de Honra.
Influenciado por obras como o Estádio Olímpico de Berlim, a edificação do Estádio Nacional levou cinco anos a ser concluída - desde a planificação (1939) até à sua construção -, sendo, mais tarde, inserido no Complexo Desportivo do Jamor, uma ilha verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa.
Em 1967, o Estádio Nacional foi escolhido como anfitrião para a prestigiada final da Taça dos Campeões Europeus. O jogo foi disputado entre o Celtic Football Club e Inter Milão. Os escoceses venceram por 2-1 e levaram para casa a primeira Taça conquistada por um clube não-latino.
1993 - Centro Cultural de Belém abriu ao público
O Centro Cultural de Belém localiza-se na praça do Império, freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal. Foi concebido originalmente para acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente para desenvolver actividade cultural. Abriu como centro cultural e de conferências em 1993, destacando-se no seu programa a música, artes teatrais e fotografia. Tem também um museu de design com uma colecção de peças datadas de 1937 até aos nossos dias. Na sua curta e conturbada existência, o museu de design encerrou definitivamente, no dia 31 de Agosto de 2006, mas, através do Serviço Educativo e mediante marcação prévia, é possível realizar visitas e ateliers a grupos organizados. Durante o fim de semana realizam-se visitas guiadas gerais, temáticas, ciclos de conferências, debates e actividades para famílias. Com vista para os jardins de relvados geométricos e oliveiras, do seu restaurante e cafetaria, pode apreciar-se o cais e o rio Tejo, ali tão perto. Aos fins de semana Centro Cultural de Belém, enche-se de visitantes, que para além dos programas culturais habituais que oferece, podem usufruir da presença de artistas de rua, actores, e outras manifestações públicas de arte, performances, etc. Alberga desde Junho de 2007 o Museu Colecção Berardo. Até 31 de Janeiro de 2010, a exposição "Amália Coração Independente" esteve presente neste monumento, em conjunto com o Museu da Electricidade. As 1ªas exposições do CCB abriram a 10 de Junho de 1993: Sebastião Salgado e "Trabalho" no âmbito do Mês da Fotografia (EXPRESSO/Revista, de 19 Junho 1993, “O fim de século como epopeia”), "O Triunfo do Barroco", vindo da Europália'91, arquitecto Nuno Mateus - ARX Portugal e instalações de esculturas de Alberto Carneiro e Rui Chafes.