O Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Após seis meses de negociações, em Paris, o tratado foi assinado como uma continuação do armistício de Novembro de 1918, em Compiègne, que tinha posto um fim aos confrontos. O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que, sob os termos dos artigos 231-247, fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.
Os termos impostos à Alemanha incluíam a perda de uma parte de seu
território para um número de nações fronteiriças, de todas as colónias
sobre os oceanos e sobre o continente africano, uma restrição ao tamanho do exército
e uma indemnização pelos prejuízos causados durante a guerra. A
República de Weimar também aceitou reconhecer a independência da Áustria. O ministro alemão do exterior, Hermann Müller, assinou o tratado em 28 de Junho de 1919. O tratado foi ratificado pela Liga das Nações em 10 de Janeiro de 1920. Na Alemanha o tratado causou choque e humilhação na população, o que contribuiu para a queda da República de Weimar em 1933 e a ascensão do Nazismo.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921,
este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares. Os
encargos a comportar com este pagamento são frequentemente citados como a
principal causa do fim da República de Weimar e a subida ao poder de Adolf Hitler, o que inevitavelmente levou à eclosão da Segunda Guerra Mundial apenas 20 anos depois da assinatura do Tratado de Versalhes
1997 — Mike Tyson mordeu e arrancou um pedaço da orelha direita de Evander Holyfield
Em Março de 1992
Mike Tyson foi condenado a seis anos de prisão, mas devido ao bom
comportamento só cumpriu metade da pena. Saiu da prisão em Março de 1995 e cinco meses depois voltou a combater, exatamente no dia 19 de agosto de 1995 no MGM Grand
Garden, para derrotar um desconhecido pugilista irlandês Peter
McNeeley, auto-apelidado de O Furacão Irlandês aos 89 segundos do
primeiro assalto. Pela vitória Tyson recebeu 25 milhões de dólares, e
McNeeley levou 700 mil dólares.
Em 1996 voltou a combater e a vencer, o que o levou a desafiar de novo Holyfield. A 9 de Novembro
desse ano o combate teve lugar e Holyfield ganhou, mas Tyson pediu logo
a desforra. Os dois pugilistas voltaram a encontrar-se em 28 de Junho de 1997
para o que chegou a ser chamado de combate do século. Mas, a 40
segundos do final do terceiro round deu-se o inesperado: Tyson mordeu a
orelha de Holyfield, o que levou à interrupção do combate. Reatado o
duelo, Tyson voltou a morder a orelha do oponente e acabou por ser
desclassificado, ele afirmou que só fez aquilo em resposta a repetidas
cabeçadas que vinha recebendo de Holyfield (no primeiro confronto entre
os dois Mike também havia reclamado sobre as cabeçadas de Holyfield),
gerando uma luta no ringue entre as equipes de apoio dos dois
pugilistas. Tyson perdeu o combate e foi banido por um ano da
competição.
1981 — Terry Fox, atleta e ativista canadiano (n. 1958)
Enquanto no hospital Terry tomou contacto com o nível
de sofrimento provocado por esta cruel doença, muitas vezes em crianças
de tenra idade, e logo aí decidiu levar por diante uma iniciativa de
recolha de fundos destinados à investigação na área da oncologia. Terry
propôs-se correr através do extenso Canadá e a sua meta era angariar 1
dólar por cada canadiano. Chamou a este desafio a Maratona da Esperança.
A 12 de Abril de 1980 Terry iniciou a sua viagem em
St Jonh's Newfoundland. O que ao início parecia uma jornada solitária e
votada a um reduzido impacto, cedo ganhou proporções épicas e um
entusiasmo avassalador.
Terry fazia em média uma maratona (42Km) por dia. Um feito jamais repetido mesmo por atletas sem limitações.
A 1 de Setembro, 143 dias e mais de 5000 Km depois
do início da Maratona da Esperança, Terry foi forçado a parar devido ao
cancro ter metastizado para os pulmões. Terry viria a falecer a 28 de
Junho de 1981, de madrugada, a sua hora preferida para correr.
Toda uma nação chorou o seu herói. O
primeiro-ministro à data, Pierre Trudeau na sua alocução na Câmara dos
Comuns diria na altura:
"Muito raramente na vida de uma nação, o espírito
corajoso de um indivíduo consegue unir toda a população na celebração da
sua vida e no lamento pela sua morte ... Nós não pensamos nele como
alguém que foi vencido pelo infortúnio, mas sim como alguém que com o
seu exemplo nos inspirou e demonstrou a força do espiríto humano face à
adversidade"
Em Fevereiro de 1981, uns meses antes da sua morte
Terry alcançou a meta a que se propôs. As campanhas de recolha de fundos
ultrapassaram os 24 milhões de dólares, 1 por cada canadiano.
Até à data mais de 400 milhões de dólares já foram recolhidos graças às Corridas Terry Fox que se realizam por todo o mundo.